Três centenas de lobos sobrevivem em território português, um número que poderá reduzir se estes animais forem «esquecidos» no planeamento da construção de auto-estradas, parques eólicos e barragens, alertou o presidente do Grupo Lobo.
Francisco Petrucci-Fonseca disse haver uma grande preocupação com o impacto que estas grandes infra-estruturas têm nos territórios habitados pelo lobo ibérico, uma vez que levam a que “a sua área de distribuição esteja mais fragmentada”.
Segundo o presidente do Grupo Lobo, estas infra-estruturas “estão a ter um impacto no território que o lobo ainda ocupa”, e deu como exemplo a região de Vila Real, devido à construção de estradas e parques eólicos. “Há alcateias na zona de Vila Real que já desapareceram nos últimos dois anos. E a construção das barragens do Tâmega será mais um problema”, avisou. Por isso, afirmou que o novo desafio para a conservação do lobo é que estas novas infra-estruturas tenham em conta a sua existência, criando, por exemplo, no caso das auto-estradas, passagens superiores ou túneis que “aumentem a permeabilidade” a esta e outras espécies, como corços e veados.
Fonte: Espigueiro
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