17 de abril de 2008

Falhas na saúde matam dez milhões no mundo

Mais de dez milhões de mulheres e crianças morrem anualmente no mundo por causas que, em geral, poderiam ser evitadas, sendo a maioria das vítimas provenientes da África subsariana.

Estes números resultam da análise a 68 países considerados prioritários no âmbito dos Objectivos do Milénio contida no relatório Contagem Decrescente para 2015: Sobrevivência das mães, recém-nascidos e crianças menores de cinco anos, ontem divulgado. O conjunto dos países mencionados no relatório é responsável, anualmente, por 97% das mortes de mães e de menores de cinco anos.

Registando um crescimento nas contribuições dos países dadores e também um maior envolvimento de ONG a operarem nas áreas contempladas no relatório, este constata que, apesar disso, não se verificou uma melhoria geral reflectindo o incremento da ajuda internacional.

Destes países, o Peru foi o que registou melhor resultado, passando de 78 mortos em mil, em 1990, para 25 em mil, em 2006. Em comparação, a taxa de mortalidade infantil em Portugal, no mesmo ano, foi de 3,3 em mil. Por outro lado, 12 países registaram um agravamento do mesmo indicador, com aumento da mortalidade infantil desde 1990.

Fonte: Diário de Notícias

Comentário:"Damos como dado adquirido coisas básicas como os cuidados de saúde… Deixamos de valorizar estes cuidados… Devemos parar para pensar que o nosso “mundo” não é uma cidade, região ou pais. Que podemos fazer para tornar mundo melhor? Podemos começar por pensar nele… A pobreza não tem bagagem, por isso marcha livre na viagem da vida humana."

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