20 de fevereiro de 2008

Violência conjugal mata vinte mulheres em 2007

Portugal contabilizou 22 mulheres assassinadas, em 2007. Destas, vinte morreram às mãos dos maridos, namorados e ex-companheiros. Os dados são do Observatório de Mulheres Assassinadas - uma das valências da Associação UMAR - União das Mulheres Alternativa e Resposta- e contabilizam ainda 137 mortes desde 2004, na sua maioria vítimas de violência conjugal.

Os números - recolhidos através do que sai na Imprensa e confirmados pela Polícia e pelo Instituto de Medicina Legal - registam, também, que em 2007 outras 57 mulheres foram alvo de tentativa de homicídio, 54 pela parte dos companheiros.

A estatística deste Observatório verifica, contudo, uma diminuição das mortes de ano para ano. Em 2004, foram contados 42 casos, quase o dobro dos verificados em 2007.


Das mortes ocorridas em 2007, as cidades mais afectadas foram Setúbal e Lisboa, seguindo-se Viana, Porto e Leiria. O maior número de tentativas registou-se, contudo,em Lisboa e Beja.

Números foram apresentados pela UMAR, uma Organização Não Governamental de Direitos das Mulheres, criada em Setembro de 1976, e está representada no Conselho Consultivo da CIDM (Comissão para a Igualdade e Direitos das Mulheres) desde 1977. A associação integra o acompanhamento psicológico, jurídico e social e o acompanhamento para casas de abrigo.

Fonte: Jornal de Notícias

Comentário:"Não sei se a palavra "Crime" chega para qualificar os actos violentos e covardes destes seres (porque homens não são certamente). Seres animalescos... e talvez esteja a insultar muitos animais… Não tenham receio de denunciar um caso de violência, se este for o seu próprio caso. Lute pela sua dignidade e imagem pessoal, para que os seus direitos e integridade sejam mantidos, não só enquanto Mulher mas acima de tudo, enquanto Ser Humano!"

1 comentário:

simaosaco disse...

Acho que sim mas esquecem se que não são só mulheres e cada vez mais o numero de homems que sofrem violencia domestica está aumentar trata se de haver respeito entre dois seres humanos , o que é imprecindivel numa relação.