Com os chocolates ou as batatas fritas a imporem-se na dieta alimentar dos mais novos, o Ministério da Educação assina protocolo para travar a obesidade entre as crianças.
Por muito boa que seja a sopa de legumes da escola, as crianças preferem os croissants, os chocolates, as batatas fritas que comem em casa ou no café. São alimentos que cativam os olhos e fazem as delícias das papilas gustativas, mas que podem estar a contribuir para o aumento do número de crianças com excesso de peso ou obesas. Há nutricionistas e dietistas a fazer ementas para que as crianças nas escolas tenham uma alimentação correcta e saudável.
A maioria das escolas públicas oferece refeições quentes e completas, com direito a sopa e a sobremesa. É a partir do 5.º ano que os meninos se sentem crescidos o suficiente para decidir se comem na cantina, onde uma refeição completa pode não ultrapassar os dois euros; ou no bar da escola, onde há folhados, rissóis, chocolates, baguetes mistas ou de frango. À medida que vão crescendo, as ofertas começam a ser mais e o almoço pode ser feito em qualquer sítio, menos na cantina.
Na escola, os alunos comem melhor porque os menus são idealizados por nutricionistas que procuram promover uma alimentação saudável, reforça o governante. Para as empresas de restauração que servem refeições, o caderno de encargos é gigantesco e pormenorizado sobre o que se deve ou não consumir.
Os programas de educação alimentar podem fazer a diferença, acredita Ana Leonor Perdigão, nutricionista e responsável pelo programa Apetece-me da Nestlé (www.apetece-me.pt), que faz chegar às escolas informação e materiais pedagógicos.
Fonte: Jornal Público
Sem comentários:
Enviar um comentário