21 de maio de 2008

Índice Mundial da Paz coloca-nos no top 10

Portugal é um dos 10 países mais pacíficos do mundo, segundo o último relatório do Índice Mundial da Paz divulgado ontem em Londres, que coloca no primeiro lugar da lista a Islândia e no último o Iraque.

No índice, que avalia o pacifismo de 140 países e o seu nível de tranquilidade, Portugal aparece no sétimo lugar, a seguir à Irlanda e antecedendo a Finlândia A lista dos 10 menos violentos por ordem decrescente é a seguinte: Islândia, Dinamarca, Noruega, Nova Zelândia, Japão, Irlanda, Portugal, Finlândia, Luxemburgo e Áustria. “O mundo aparece ligeiramente mais pacífico este ano”, sublinhou num comunicado Steve Killelea, autor do índice. “É encorajador, mas precisamos de pequenos passos feitos individualmente pelos países para que o mundo faça mais progressos no caminho da paz”, assinalou o filantropo australiano.

De acordo com o índice, o país mais violento é o Iraque, antecedido da Somália, Sudão e Afeganistão (137.º). Entre os 10 mais violentos estão também a Rússia (131.º), seguida do Líbano, Coreia do Norte, República Centro Africana, Chade e Israel (136.º). Nesta classificação, Angola (110.º lugar), Indonésia (68.º) e Índia (107.º) são os países que fizeram mais progressos em comparação com o índice do ano anterior.

Os países do G8 – os sete mais industrializados e a Rússia – obtêm posições muito diferentes, com o Japão na quinta posição, entre os 10 mais pacíficos, seguido do Canadá (11.º), Alemanha (14.º), Itália (28.º), França (36.º), Reino Unido (49.º), Estados Unidos (97.º) e Rússia (131.º) na cauda do pelotão.

A classificação lançada em 2007 com 121 países, passou a integrar 140 países em 2008 e analisa 24 critérios internos e externos, como a contribuição para as missões de paz da ONU, o nível de criminalidade e o risco terrorista. O índice é elaborado a partir de dados reunidos pelo departamento de informações Economist, ligado ao semanário «The Economist», e serve nomeadamente para os investidores, segundo o seu autor.

Fonte: Jornal Primeiro de Janeiro

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