As principais comemorações internacionais da edição deste ano do Dia Mundial do Ambiente, que hoje se assinala, terão lugar na cidade neozelandesa de Wellington, onde a Organização das Nações Unidas (que em 1972 instituiu a celebração anual da efeméride) renovará a mensagem relativa à urgência em estancar o fenómeno das alterações climáticas, enfatizando a necessidade de as sociedades modernas desenvolverem a capacidade de encontrar e pôr em prática respostas eficazes para um conjunto de realidades preocupantes, com graves implicações na esperança de vida do planeta e das espécies que nele coabitam.
O Programa das Nações Unidas para o Ambiente aconselha governos, empresas e comunidades a reduzir o volume das emissões de gases com efeito de estufa e alerta os cidadãos para o papel que cada um deles – cada um de nós – pode desempenhar no encalço desse objectivo, designadamente através de um menor consumo de energia e do desenvolvimento de uma atitude mais ecológica no quotidiano.Na opinião do presidente da Quercus, “o futuro está hipotecado”, tendo em conta o facto de que “já estamos a utilizar recursos que deveriam estar disponíveis para as gerações vindouras”. A sustentabilidade, assegura, “foi ultrapassada em mais de 20 por cento”, e “a poluição que hoje produzimos vai afectar as gerações futuras”. Na mesma linha, acrescentou o especialista, “todos os anos ocorrem quatro mil mortes prematuras devidas à poluição do ar, e 40 por cento das águas dos nossos rios têm água avaliada como sendo de má ou muito má qualidade”.
Para sensibilizar os cidadãos portugueses para esta efeméride, a Quercus promove hoje diversas acções, em vários pontos do País, e tem agendados dois momentos: a assinatura de um protocolo com a Brisa na área da biodiversidade, com vigência no Tejo Internacional, e o lançamento de uma campanha de recolha selectiva de rolhas nos hipermercados da cadeia Modelo/Continente.
O presidente da Quercus congratula-se pelo facto de Portugal estar actualmente mais consciente da situação ambiental exigente aquém e além fronteiras, e por isso exorta todos os cidadãos a contribuir para um melhor Ambiente, com a consequente melhoria da qualidade de vida de todos os indivíduos, em Portugal e no mundo.
Fonte: O Primeiro de Janeiro
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