A porta do tempo abre-se, para uma viagem ao passado. Junto ao Mosteiro de Arouca, camponeses e artesãos passam pelo Terreiro, convidando-nos a apreciar o cheiro, a cor e o sabor da fruta dos campos e da doçaria conventual. Há sons de um povo que trabalha. Ferreiros, sapateiros e carpinteiros mostram as suas peças. Passam nobres, de carruagem puxada a cavalo, para visitarem familiares no Mosteiro, deixando a esmola aos mendigos.
No interior do espaço monástico, as freiras tecem um silêncio devoto, por entre orações, cânticos e trabalhos, e recebem os «filhos da roda». Cerca de 200 figurantes, oriundos de 20 associações do concelho, dão vida a este regresso ao passado, com direcção artística da Panmixia e pesquisa dos professores António Vilar e Afonso Veiga. Venha fazer parte da história de Arouca.
Trata-se de um evento que reúne cerca de 200 figurantes, entre actores amadores das associações de cultura e recreio arouquenses e actores profissionais da Panmixia Associação Cultural, além de músicos, e animadores convidados.
O que distingue esta recriação histórica de outras, é que a vida diária do Portugal oitocentista não é tratada como um espectáculo, uma representação. O Público cruza-se com as personagens vivas, como se estivesse mesmo no centro da realidade (ainda que virtual).
Comentário:"Não podia deixar de comentar... É mais forte do que eu... Virtual??? Não... é a realidade do dia à dia de quem visita esta Aldeia isolada dos confins de Portugal. Arrisco dizer que se trata de uma reprodução do quotidiano um pouco mais futurista que o habitual. ihhihihi"
Fonte: Aroucanet
1 comentário:
Mais uma prova de que os Concelhos do Distrito de Aveiro dão cartas no que respeita à História e à preservação do seu património quer artistico quer cultural.
Vale a pena visitar Arouca, ver o seu mosteiros e as suas gentes.
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