Nos 40 anos da Humanae Vitae, o movimento Nós Somos Igreja quer que a doutrina católica faça uma "valorização positiva da sexualidade"
A Igreja Católica "precisa de uma nova doutrina da sexualidade", que signifique abandonar a recusa da utilização dos métodos de contracepção considerados artificiais, como a pílula ou preservativo. A posição é assumida pelo movimento católico internacional Nós Somos Igreja (NSI), no dia em que se comemoram 40 anos sobre a publicação da encíclica Humanae Vitae (HV), sobre a regulação dos nascimentos (ver P2, No Passado). (...)
A adopção da HV teve "consequências fatais", diz o texto do NSI: "Frustrou-se a recepção positiva da encíclica e, assim, a Igreja Católica perdeu competência e credibilidade [no campo da sexualidade humana e da vida sexual em sentido amplo e sem condenações."
Agora, é necessário actualizar a doutrina tendo em conta as mudanças das últimas décadas, começando por "aceitar os novos conhecimentos científicos sobre a sexualidade - homossexualidade incluída", e abandonando "juízos erróneos baseados na ignorância".
Fonte: Jornal Público
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